Espero que gostem! Beijinhos!
Tabitha ou Caroline?
Num belo dia de outono um grupo de jovens, todos com idades compreendidas entre os dezasseis e dezassete anos, decidiram ir a uma casa abandonada, a qual se dizia estar assombrada.
Era a primeira que Tabitha, uma das jovens do grupo, de estatura média, morena, olhos azuis, bastante voluntariosa, saía da escola sem autorização dos pais, como tal, ela estava muito nervosa e com medo que alguém descobrisse o que iam fazer ou até mesmo de poderem ser presos.
Já na casa abandonada, os seus colegas pregaram-lhe imensas partidas, gozaram com ela, correram pela casa, mexeram em tudo e até descobriram brinquedos de bebé, mas quando estavam fartos e prestes a ir-se embora, Marcus, um rapaz alto, loiro, olhos azuis, musculado e convencido, descobriu uma passagem secreta dentro do guarda-fato do quarto principal que dava passagem para o sótão, esse era o único lugar da casa bem conservado, limpo e arrumado dando a sensação que vivia lá alguém. De repente a porta do sótão fechou-se, os jovens olharam para trás e viram um senhor, por volta dos cinquenta anos, cabelo grisalho, estatura média e olhos pretos. Ficaram imóveis durante um longo momento, até que o senhor se apresentou:
- Boa tarde! Chamo-me
Richard. Não estou aqui para vos fazer mal, porém só podem sair da
casa se tentarem abrir um pequeno cofre. As condições são simples,
cada um tem uma tentativa e depois dessa tentativa pode ir-se embora.
Primeiro foi Marcus e
depois um a um, foram falhando, exceto Tabitha que se
tinha escondido para não ter que tentar abrir o pequeno cofre, ela
não sabia o que ele continha, e se fosse algo perigoso? Todavia
Richard apercebeu-se disso e não deixou ninguém sair até ela
tentar. Foi nesse preciso momento que a vida da jovem Tabitha mudou
consideravelmente, ela tinha conseguido abrir o pequeno cofre para
espanto de todos e alegria de Richard, que pulava e gritava:
- Encontrei a princesa! Encontrei a filha da Charlotte! Encontrei-a!
- Encontrei a princesa! Encontrei a filha da Charlotte! Encontrei-a!
O pequeno cofre estava
vazio e após uns minutos de euforia, ele explicou que só a
Caroline, a filha desaparecida de Charlotte Harcourt, é que sabia a
combinação do cofre, e que Charlotte era a única herdeira ao trono
de Pompeo, o país mais rico do mundo, mas com o seu assassinato só
Caroline é que podia herdar o trono.
Tabitha fugiu gritando que ele só podia estar maluco, os seus colegas saíram logo atrás dela, mas perderam-lhe o rasto e cada um foi para sua casa fingindo que nada tinha acontecido. Porém, Tabitha, não conseguia deixar de pensar no que Richard lhe dissera e pôs a hipótese de aquilo ser verdade, mas ao mesmo tempo dizia para si que não o podia ser, pois os seus pais eram Adelle e George, logo não poderia ser a filha de Charlotte. Irritada por não retirar aquele dia da cabeça decidiu ir contar aos pais o que acontecera, arcar com as consequências e perguntar-lhes se eles eram os pais biológicos dela. Na resposta ouve um longo momento de silêncio, os seus pais não lhe reponderam e ela decidiu reformular a pergunta.
Tabitha fugiu gritando que ele só podia estar maluco, os seus colegas saíram logo atrás dela, mas perderam-lhe o rasto e cada um foi para sua casa fingindo que nada tinha acontecido. Porém, Tabitha, não conseguia deixar de pensar no que Richard lhe dissera e pôs a hipótese de aquilo ser verdade, mas ao mesmo tempo dizia para si que não o podia ser, pois os seus pais eram Adelle e George, logo não poderia ser a filha de Charlotte. Irritada por não retirar aquele dia da cabeça decidiu ir contar aos pais o que acontecera, arcar com as consequências e perguntar-lhes se eles eram os pais biológicos dela. Na resposta ouve um longo momento de silêncio, os seus pais não lhe reponderam e ela decidiu reformular a pergunta.
- Há a possibilidade de
eu ser filha de Charlotte? De ser a Caroline?
Por fim eles
responderam-lhe que sim e contaram-lhe que tinham acabado de perder a
filha de seis meses quando a encontraram abandonada na rua,
levaram-na para casa e mais tarde adotaram-na.
(o conto continua, não percam a continuação)
P.S. O conto está escrito segundo o novo acordo ortográfico!
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