Perdes-te-me!
Não vou recuar,
a minha decisão já foi tomada,
posso ainda pensar em ti,
mas não voltarás a ter-me!
Eu gosto de usar saltos altos,
uso-os mesmo magoando-me os pés.
Eu gosto de malas pequenas,
mesmo quando ando com os livras nas mãos.
Eu gosto de ouvir música alta,
até quando me dói a cabeça.
Eu gosto de usar calças de ganga,
mesmo sabendo que fazem varizes.
Confesso que às vezes pareço masoquista,
mas não sou!
E odeio sofrer por quem não merece.
Não vou sofrer mais por ti!
Se pensas-te que eu era igual às outras,
estás muito enganado.
As outras são capazes de suplicar
pela tua atenção, pelo teu carinho,
mas eu não!
Não obrigo ninguém a estar comigo,
nem a gostar de mim.
Perdes-te-me!
Não me conheces-te,
mas vais conhecer-me e ....
Este poema é dedicado a todas as mulheres de fibra que não se deixam pisar por nenhum(a) homem (ou mulher).
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