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domingo, 29 de janeiro de 2012

Sexta e última parte de: "Tabitha ou Caroline?"


     A Sophia tinha um ano e a Charlotte tinha dois anos e nove meses quando aconteceu o atentado que deixou as duas beldades de Caroline em estado grave. Caroline estava a brincar na relva, do jardim do palácio, com as filhas quando a Madeline, a governanta, uma senhora baixa de idade avançada, a informou que o seu chefe estava ao telefone para falar consigo. Ela só teve tempo de chegar à porta que dá acesso à sala de estar, quando ouviu dois tiros, em poucos segundos estava Caroline ao pé das filhas. Elas foram assistidas no Hospital Militar de Pompeo, a Charlotte tinha sido atingida no abdómen, os médicos disseram que tinha sido uma sorte não ter perfurado nenhum órgão vital, e Sophia foi fora atingida na perna direita, pouco a baixo do joelho. A Sophia fora nessa mesma noite para casa, mas o mesmo não aconteceu com Charlotte, que estava em coma induzido para ter uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Durante três meses a Caroline só teve uma casa, o Hospital Militar de Pompeo de onde nunca saiu do lado da filha. Foi um período bastante complicado para todos, a Sophia sentia falta da mãe e da irmã, o Louis teve que cuidar da Sophia e da Caroline, que se recusava a sair do hospital, e para a Margarida e o Miguel que queriam apoiar a tia, mas não sabiam como. Quando a Charlotte acordou do coma foi um alívio para todos e ao fim de alguns dias foi logo para casa, onde teve direito a uma festa de boas-vindas.
     A segurança no palácio foi reforçada para o dobro, foram instaladas câmaras de vigilância e um sistema de identificação de armas, caso entrasse alguma arma no palácio o alarme disparava, diminuindo assim o risco de novo atentado.
     Caroline deixou de trabalhar como neurocirurgiã e estava dedicada a cem por cento às filhas, Louis deixara as missões e estava a tratar da logística das missões, tendo mais tempo para a família e menos riscos pessoais.
Estava a correr tudo bem e Caroline decidiu levar Louis, Charlotte e Sophia a conhecer onde tinha vivido a sua infância e a conhecer quem cuidou dela, Adelle e George. Mas parece que muita coisa tinha mudado nos últimos anos, George falecera, pouco depois da missão da Caroline a Voltaire, de ataque cardíaco, devido ao stress, e Adelle não saia de casa desde então com uma depressão grave. Até os seus colegas tinham mudado, a casa onde lhe foi desvendada toda a verdade tinha desaparecido e junto dela também desapareceu Richard, tudo estava mudado. Voltaire estava no declínio, as pessoas viviam a baixo do nível da pobreza e ninguém podia fazer nada para mudar aquilo, até que Caroline se lembrou em restaurar uma parte de Voltaire e fazer aquela zona, uma zona turística e assim melhorar a sua economia e a forma de vida dos habitantes. Tal como todas as ideias de Caroline tinha sido um grande sucesso e em apenas quatro anos Voltaire estava recuperada, Adelle estava bem e vivia com eles em Pompeo. Juan Piedro, finalmente, conseguiu ultrapassar o que Margarett fez e pouco a pouco encarregou-se de educar os filhos, estes estavam radiantes por terem um pai presente.
     
     Não foram todos felizes para sempre, porque havia sempre alguma guerra, alguma disputa, havia mortes e acidentes todos os dias, mas Caroline tinha encontrado agora a paz interior, o amor da família e a resposta à sua pergunta, ser pai ou mãe é cuidar, educar, amar e estar presente quando os filhos precisam, não basta dar origem a um feto e dar à luz uma criança para se ser mãe, eles precisam de muito mais do que a vida, precisam de saúde, amor e proteção.

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